quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

ESPALHANDO AMIZADE E FELICIDADE


Com toda a certeza, o que de melhor temos a fazer na vida, é procurar espalhar amizade e, a partir dela, felicidade. Infelizmente nem todos pensam assim, e como resultado, encontramos pessoas que vivem mal humoradas, incapazes de um sorriso espontâneo, incapazes de uma gentileza. Apesar de lamentarmos, vemos que nada podemos fazer, se elas se sentem bem assim... Embora a contragôsto, respeitemo-las, pois são pessoas que fazem do mau humor o real sentido de sua vida, sempre procurando afugentar quem delas tenta se aproximar.
Penso que muito melhor do que um tratamento frio e distante, seria oferecer um pouco de calor humano, de um sentimento amistoso. Um abraço, um aperto de mão, um gesto de solidariedade.
Não custa nada e faz bem para nosso espírito. Faz melhor efeito para quem o dá, do que para quem o recebe. É algo muito gratificante.
Essa disposição de espalhar amizade fica bem reforçada com um radioso sorriso. Contudo, deve ser um sorriso espontâneo, que brote de nosso interior. Não poderá ser uma daqueles sorrisos superficiais, que apenas dedicamos a certas ocasiões em que desejamos disfarçar nosso mau humor. O chamado “sorriso amarelo”...
Para nos capacitarmos como “espalhadores de amizade”, não deveremos ter quaisquer preconceitos. Concordo que nem todos merecem nossa amizade. Alguns sequer a desejam. Esperemos que eles se manifestem, sem nos deixar levar por algum pré julgamento.
Deveremos também sorrir com o olhar, e transmitir sinceridade. Usar de franqueza faz bem para nosso espírito e facilita a comunicação. Procurar sempre olhar dentro dos olhos, mostrando nossa sinceridade, e facilitando para analisar melhor as pessoas. Geralmente o olhar mostra o que vai por dentro.
Sempre deveremos respeitar as pessoas, com seus defeitos e virtudes, com suas tristezas ou alegrias. É a melhor maneira de sermos respeitados também. Ao notar algum defeito nas pessoas, deveremos usar de tato e bom senso para aponta-los, nunca o fazendo ofensivamente.
Enfim é importante saber usar do espírito de humanidade, escutando eventuais desabafos, da mesma maneira que gostamos de ser escutados, procurando tratar as pessoas com simpática cortesia, como gostamos de ser tratados.
Procurar ajudar na medida do possível, sempre dispensando aos demais o mesmo tratamento que gostamos de receber. Sempre procurando ser como um espelho, devolvendo a imagem que desejamos receber. Assim se pratica a mais salutar de todas as amizades, ou seja, a amizade recíproca. E isso faz muito bem para nosso espírito.
Saber ouvir é tão importante quanto saber falar, sempre dispensando a mesma atenção que gostamos de receber.
Essa é a base para um relacionamento amistoso. Não podemos ser egoístas, desejando tudo apenas para nós. Encontraremos pessoas maldosas que não saberão corresponder às nossas expectativas de amizade. Nesse caso, o mais racional é nos afastarmos, se for impossível um bom entendimento. Sem maiores atritos ou discussões, que nunca conduzem a lugar nenhum.
Polemizar certas situações não vale a pena. A melhor tática em certos casos é o silêncio, que melhor falará do que uma discussão estéril. Basta estar com a consciência tranquila. Isto ajuda e muito.
Fazendo nossa parte para ver um mundo mais feliz, vamos chegar à conclusão de que somos os mais beneficiados, podendo nos considerar felizes.
Para melhor espalhar amizades, desejo que todos, sem exceção, tenham UM LINDO DIA.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

COMO UMA UNIÃO PODERÁ PERDURAR


Para que uma união possa perdurar, e ser considerada uma real parceria, será fundamental que haja uma sintonia entre ambos, devendo haver uma afinidade quase total, uma comunhão de idéias e ideais, e assim, isso ocorrendo, existe uma grande possibilidade de tudo dar certo, e essa união durar bastante tempo, ou até eternizar-se, e que seja eterna, enquanto é terna.
Falar-se em afinidade total, certamente será utópico, pois uma comunhão total de pensamentos é algo impossível, eis que são duas pessoas, com maneiras diferentes de ver a vida, tendo seus próprios conceitos por sua vivencia.
Assim, se a afinidade total é algo impossível, certamente devem existir ajustes, para que o entendimento não seja prejudicado.
Quando se fala em ajustes, é necessário que as cessões e prerrogativas sejam mútuas, ambos precisam ceder algo, para que as engrenagens se encaixem bem, pois deve haver reciprocidade, para que se possa encontrar a tão sonhada felicidade.
Essa expressão “deve haver", encerra uma suposição de algo desejável, mas que ainda é uma mera suposição muito otimista, e assim, as mudanças, mesmo que eventuais, serão desejáveis, ou melhor, serão imprescindíveis, pois se não consegui-las, poderá comprometer uma reciprocidade que esteve intacta por muito tempo.
A propósito, encontrei uma citação de César Romão que fala bem sobre o assunto:
"A felicidade não é algo que se conquista: é algo que acontece em nossa vida como prêmio pela maneira com que vivemos"
Tudo na vida é passível de mudança. Sempre é possível mudar uma situação, uma atitude. Se realmente desejarmos, poderemos mudar nossa maneira de viver, adaptando-a a uma realidade mais condizente, para preservar o bem viver da parceria.
Não poderemos esquecer que a vida é uma eterna dinâmica, e será justamente nossa intenção de acompanhar essas mudanças, é que poderá determinar o nosso destino.
Se não houver tolerância, ou paciência, não só de um dos lados, mas de ambos, poderemos dar adeus à união.
Deve haver respeito de parte a parte, e é importante que se saiba sentir o amor dentro do peito. É importante que se saiba reconhecer a importância do entendimento para que a união frutifique.
Deve saber buscar harmonia em todos os aspectos. Para que exista a felicidade, é imperioso que a parceria aja dentro de um respeito total e completo, e que haja o real desejo de uma convivencia gostosa.
Algo que muitas vezes impede essa harmonia conjugal, é a necessidade de reafirmação da decantada supremacia masculina, que cada vez mais é desmentida pelos fatos. Nessa teoria distorcida, a mulher deve ser submissa. Algo que jamais poderá haver é esse tipo de relação baseada no binômio supremacia/submissão. Mais cedo ou mais tarde o lado que foi lesado em sua personalidade, rebelar-se-á, com certeza, e as coisas fatalmente irão se complicar.
Há que eventualmente saber perdoar, quando é forte o sentido de amar, mas não se pode fechar os olhos, simplesmente, e a tudo perdoar totalmente, por mais que se diga que o perdão faz bem a quem perdoa, fato que parece inquestionável. Claro que aquele que errou, e se sente perdoado, sentirá uma sensação de alivio indizível, mas precisará revisar seus erros, para evita-los no futuro, deverá modificar certos hábitos para o perdão não seja mais necessário.
Para que haja a reconciliação, o perdão deve ser merecido, e isso claro, vai depender da análise que se faça da extensão do erro cometido. Seu merecimento é algo subjetivo mesmo, varia de pessoa para pessoa, dependendo do discernimento da alma, e será esta justamente a chance para se reestruturar uma relação que chegou a parecer condenada.
O amor que os uniu, e os mantém unidos apesar dos contratempos, está claro que sempre existiu no coração, e o grande segredo será saber fazer com ele, uma eterna renovação.
É importante caminhar sempre lado a lado, sempre como um par de namorados.
É importante o equilíbrio, sem ninguém mandar, nem obedecer, para que se possa merecer o carinho e o respeito, imprescindíveis para o bom andamento da relação.
Ninguém manda, mas ambos procuram satisfazer os desejos da parceria, obedecendo ao bom senso, sem que haja comando, naquela busca de adivinhar sonhos e desejos para os satisfazer.
Esse, sem duvida, será o alicerce para uma boa união.
E outro fator importante, será viver a cada dia, UM LINDO DIA.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

CERTAS COISAS NÃO TEM VOLTA.


Devemos sempre estar atentos para evitar o que pode acontecer quando nos defrontamos com certas situações que exigem muita capacidade de raciocínio e muito tirocínio, para que não façamos alguma bobagem ou tomemos certas atitudes das quais talvez venhamos a nos arrepender depois. Sempre é mais difícil reconquistar algo perdido, do que conquistar algo de novo, pois certas coisas depois que passam, não voltam jamais.
A esse respeito, li um pensamento, de L´Inconnu, que considero uma das maiores verdades desta vida, vejam:
"Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
a pedra, depois de atirada; a palavra depois de proferida;
a ocasião, depois de perdida e o tempo, depois de passado".
Se atirarmos uma pedra, seja o próprio artefato, ou palavras imponderadas, ou mesmo atitudes impensadas, nunca mais as recuperaremos. Por essa razão, antes de ofendermos alguém, ou lançarmos acusações infundadas, deveremos sempre analisar profundamente a questão, pesando na balança o que deve haver de justo ou injusto naquilo que vamos fazer, sem nos deixarmos levar por influências alheias, que queiram direcionar nossa maneira de pensar, sempre procurando seguir o caminho apontado por nossa intuição, por nossa decisão.
Existem certas palavras ou atitudes que, por serem injustas, magoam muito profundamente a "vítima" de nossas acusações ou atitudes de perseguição.
Por essa razão, sempre cabe uma ponderação, pois nada justifica procurarmos prejudicar outrem no desempenho de seu trabalho. Se não gostamos de uma pessoa, ou se deixamos de apreciar a presença de alguém, basta que evitemos sua presença.
Muitas vezes, no calor de uma discussão, dizemos palavras ásperas, e até ofendemos alguém. Depois, ao vermos que nos precipitamos, é tarde demais, o mal já está feito, e sempre será mais uma pedrinha no muro que poderá afastar esse alguem.
Perdem-se boas amizades por atitudes irrefletidas. Certas coisas ditas não mais são esquecidas. Há que se refletir antes de agir, antes de dizermos palavras mais ásperas ou ofensivas. Ou mesmo certas atitudes com relação a alguém, tomadas irrefletidamente. Por que nos deixamos levar por determinadas opiniões? Por que não pensamos melhor antes de nos afastarmos de alguém? Muitas vezes tentamos voltar atrás, mas a porta já foi fechada, não existindo mais possibilidade de se reatar uma relação. Por essa razão, sempre é preciso uma reflexão antes de quaisquer atitudes tomadas em ocasiões erradas. Sempre precisamos pensar que nossas atitudes poderão ter consequencias.
Da mesma maneira, devemos sempre examinar bem certas oportunidades que surgem em nossa vida, antes de jogarmos fora um projeto, antes de desprezarmos uma possibilidade de mudança. Quem sabe não estará lá sua grande chance para uma "virada de mesa"?
Em nossa vida, muitas vezes deixamos passar grandes oportunidades, por termos medo de encarar uma mudança. Até mesmo na vida sentimental, quando encontramos "aquela" pessoa que irá causar uma modificação muito grande em nossa vida e que preferimos deixá-la partir, por interferência de terceiros e não deveríamos tê-lo feito.
Depois, nos arrependemos por ter desprezado essa oportunidade de ser feliz. Mas a ocasião foi perdida, e o tempo já passou.
Então, dessa linda mensagem, tiramos um grande ensinamento que se resume na grande necessidade que existe de sempre usarmos de muita ponderação em nossas atitudes, pois as pedras que atirarmos sobre alguém, poderão ser atiradas de volta. As palavras que dirigirmos a alguém ou sobre alguém, poderão causar danos irreparáveis, e penso que não existe prazer nenhum em procurar destruir outra pessoa. Que prazer pode existir em ofender-se alguém?
Devemos pensar bem antes de deixar passar uma ocasião em nossa vida. Pode estar nessa viagem, nesse namoro, nessa mudança de emprego, nessa proposta maluca, a grande chance.
E, principalmente, não podemos nos esquecer de que o tempo não volta. É inexorável, e por essa razão, devemos viver um dia de cada vez, não deixando passar para amanhã tudo aquilo que podemos fazer hoje, principalmente se for alguma atitude de ajuda. Se pudermos ser úteis, se alguém precisa de nós, não devemos deixar essa ajuda para amanhã. Poderá ser tarde demais.
Desejo a todos UM LINDO E GOSTOSO DIA.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

APROVEITANDO NOSSA VIVENCIA PARA BEM VIVER.

Devemos aproveitar que durante nossa existência passamos pelas mais diversas experiências, para saber melhor direcionar nossa vida, pois sentimos as mais diversas sensações, vivemos emoções as mais variadas, amamos, odiamos, sofremos, rimos, choramos, ganhamos, perdemos, e tudo isso faz parte de nossa vivência, de nossa bagagem de vida, e assim, devemos saber aproveitar cada minuto da vida, cada fato que nos acontecer, para saber sempre como enfrentar o futuro com o que ele ainda nos reserva, e assim, sempre devemos estar preparados para as intempéries da vida.
Destarte, deveremos saber aproveitar as experiências acumuladas em nossa jornada, pois deverão nos indicar as melhores trilhas, os melhores atalhos, que poderão facilitar nosso caminho.
É importante guardar toda nossa vivência. Dos erros, precisamos tirar lições para não os repetir, e dos acertos fazer a base para nossa caminhada para frente.
Amores tivemos em nossa vida, e os mais diversos. Alguns correspondidos outros, nem tanto.
Mas todos foram experiências acumuladas. Fizeram parte de nossa vivência, podendo servir como lição para o que ainda virá.
Por exemplo, sempre devemos fugir de amores não correspondidos, pois apenas nos trarão sofrimento. Se nosso coração balançar por alguém sem que haja a reciprocidade, melhor será tratar de esquecer esse amor, pois não haverá futuro nele.
Sempre poderá restar uma saudade gostosa, se tivemos pelo menos bons momentos a seu lado. Assim, ao lado do amor sofrido, restará a terna e eterna lembrança de algo de bom vivido.
Em nossa vida tivemos a presença de pessoas amigas que representaram algo de bom em nosso viver. Se os caminhos nos separaram, sempre restará na lembrança uma doce saudade.
Amores, amizades, parentes, que um dia foram presentes em nossa vida, fazem parte da bagagem que sempre carregaremos. Se foram reais presentes, serão saudosas recordações.
E se não foram bons presentes, há que se deixá-los cair no esquecimento, que é o lugar adequado para as más lembranças. Para que recordar sofrimentos? Para que curtir dores passadas?
Claro que também fizemos alguém sofrer. Disso poderemos nos arrepender se foi algo que poderia ser evitado com algum cuidado ou melhor atenção de nossa parte. Poderemos tentar evitar a repetição dessa atitude, pois nada acrescentará de bom em nossa vida, provocar sofrimento em alguém, por algum erro de julgamento nosso. É algo inevitável, pois ainda não atingimos esse grau de perfeição, de apenas espalhar alegria e felicidade em nosso redor, por maior que seja nosso desejo de assim agir.
Infelizmente é algo que sempre poderá fugir a nosso controle. É inerente de nossa condição humana, o não saber controlar as reações, tanto as nossas como as de pessoas em nosso redor.
Quantas vezes julgamos estar dando felicidade a alguém, e não é exatamente isso que ocorre. Para evitar que isso aconteça, sempre deverá haver um dialogo franco e amistoso, pois deveremos saber tanto dizer se algo nos incomoda, como saber ouvir a quem eventualmente poderemos estar incomodando, pois assim poderemos dizer que estamos sabendo viver. E o saber viver, é saber respeitar o espaço alheio, e saber mostrar até onde vai nosso espaço, para que possamos ser respeitados.
Com um sentimento de amizade sempre presente, desejo-lhes UM LINDO DIA.

domingo, 27 de dezembro de 2009

VAMOS PRATICAR O ESPIRITO NATALINO


Fraternidade, é o espirito natalino, e sempre que chega nesta época do ano, essa palavrinha é muito lembrada, e por todo canto, só se fala em fraternidade, e que devemos nos ajudar uns aos outros, que devemos pensar nos menos favorecidos, que isso e que aquilo.
Mas, e no resto do ano? Aí é que o carro pega. Por acaso é só em época de festas que devemos pensar e nos preocupar com os outros, com os necessitados? Quer dizer que aqueles que precisam de ajuda fazem uma poupança que lhes permita viver sem precisar de mais nada nos outros 11 meses? Penso que não.
O grande problema é que existe muita picaretagem nisso, o que realmente é lamentável, pois as pessoas bem intencionadas ficam sem saber a quem realmente devem ajudar, sem estar sendo enganadas por autênticos malfeitores.
Existem centenas de entidades fantasmas que pegam uma lista telefônica e vão ligando para todos, pedindo ajuda para a entidade tal, que cuida de menores aidéticos (infelizmente, é o golpe da moda), para a entidade tal, que cuida dos traficantes necessitados, e vai por aí afora.
Usam e abusam do espirito de fraternidade que ataca mais nesta época do ano. Quase todos estão propensos a colaborar, principalmente porque são sempre vozes simpáticas e amistosas que fazem as solicitações. E o drama é esse: A QUEM REALMENTE SE PODE AJUDAR?
É muito frustrante colaborarmos com uma instituição, que depois verificamos ser "fria". Portanto, quando tais solicitantes telefonarem, e se realmente for possível ajudar, é importante pedir o endereço, o telefone, nome, CIC e RG para averiguações. E, antes de dar qualquer colaboração, termos o trabalho de verificar se a instituição realmente é séria, ou se pelo menos, existe.
Fraternidade, sim, mas com justiça e para quem realmente precisa e merece. Infelizmente existe muita vigarice feita em nome da fraternidade, usando e abusando da boa fé e do espírito natalino.
Fraternidade sim, mas não só no Natal, devendo ser praticada durante todo o ano. Seja com ajuda pecuniária, seja com ajuda moral, visitando asilos, orfanatos, levando um pouco de calor humano aos que realmente necessitam, e essa necessidade perdura durante todo o ano, e não apenas nas festas.
Algo, inclusive precisa ser feito no sentido de se colocar um paradeiro na ação dessas entidades, a fim de que a ajuda possa ser sempre direcionada àquelas que realmente existem, e que realmente prestam serviços aos necessitados.
E fazer não apenas do Natal, mas de todos os dias do ano, realmente UM LINDO DIA...

sábado, 26 de dezembro de 2009

O QUE O ESPELHO NOS DIZ...


Um dos maiores críticos que temos, é nosso espelho, e isso mostra que atualmente a grande preocupação das pessoas é a melhoria de seu aspecto exterior, pois estão sempre insatisfeitas com o que vêm na imagem refletida pelo espelho, e então gastam fortunas, fazendo operações plásticas, seja no rosto, seios, barriga ou bumbum. O interessante é que ficam procurando alguma coisa que está sobrando em algum lugar, e procurando completar o que está faltando em outro.
Chega a ser divertido notar que o desejo é sempre o ficar parecida com “alguém”, seja um artista de renome, ou até mesmo o Ronaldinho (o filho de um amigo meu, foi ao dentista para ver como conseguia deixar os dentes salientes...) Por que não se assumir como é, e procurar melhorar alguns eventuais “defeitos” por outros métodos? Por exemplo, através de uma boa ginástica, uma sadia educação alimentar, um acerto no modus vivendi, que são métodos naturais, e não podemos nos esquecer de que a imprensa sempre noticia sobre problemas ocorridos durante operações plásticas, feitas apenas procurando mudar a aparência.
Muitas vezes nada precisam mudar, mas querem fazer alguma coisa, e se entregam às mãos nem sempre competentes de cirurgiões plásticos. E existem muitos charlatões nesse campo muito rentável, que é a cirurgia plástica.Além dos casos mais graves noticiados, soube-se de inúmeros outros em que a operação não deu certo e outras operações foram necessárias para consertar os efeitos nefastos da primeira, e que na realidade, não era necessária.
Meio difícil de entender, mas é assim que acontece, infelizmente. Entendo que se submeta a uma intervenção cirúrgica, somente em casos de real necessidade, pois os riscos que uma operação envolve, sempre são muitos. Corrê-los desnecessariamente, por que? Para que? Apenas por vaidade? Será que vale a pena? Penso que não devemos nos preocupar tanto com o aspecto exterior, pois este na realidade, é apenas o que aparentamos ser, ou que tentamos aparentar ser. E nem sempre é um retrato fiel de nosso interior.
Aliás, sempre devemos ter presente que a beleza exterior é algo muito subjetivo, pois nem sempre o que é belo para uns, o é para outros. Um pequeno exemplo, é a preocupação com a colocação de silicone nos seios para aumentar o tamanho. E como ficam aqueles que encontram mais beleza em seios pequenos? E os riscos inerentes a esse implante? Pensem bem, antes de concluir que realmente vale a pena fazer issom já que na realidade, o mais importante é o que SOMOS internamente, e que é demonstrado por nossos atos, pelo que fazemos em favor ou contra os demais. É aí que se encontra a verdadeira beleza de uma pessoa, ou seja, em seu interior. De nada adianta termos uma bela aparência, um lindo e recauchutado rosto, um corpo bem modelado, se temos um feio aspecto interior que não nos deixa mostrar preocupação com a felicidade alheia, ou pior, se procuramos prejudicar os outros. A beleza que deve ser cultivada é a interior, e para desenvolvê-la, não é necessária nenhuma cirurgia corretiva.
Apenas precisamos cultivar a amizade, o amor, e não o desamor. Cultivar a solidariedade. Procurar manter um clima de paz em nosso redor. Olhar com simpatia nossos semelhantes, sem quaisquer preconceitos. Claro que temos de estar atentos, evitando pessoas que se acerquem com más intenções. Isso não é preconceito, é espírito de sobrevivência. A felicidade é diretamente causa e consequencia da beleza interior. Preservemo-la, pois, e sempre procurando ter UM LINDO DIA.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

QUANDO É PRECISO DIZER ADEUS

Bom pessoal quando é preciso dizer Adeus e sempre mais difícil quando sabemos que aquela pessoa esta ali viva cheia de sentimentos.
Nunca é agradável dizer um adeus, mas por vezes chegamos numa espécie de encruzilhada em nossa vida, quando se torna muito difícil arrancar um amor que se introduziu em nosso peito, mas que não encontra correspondência.
E como é complicado amar sem reciprocidade, pois ficamos nesse impasse, dizendo para aquela imagem que nos olha pelo espelho, que é hora de esquecer, mas fica aquele sentimento interior, ainda nutrindo a esperança de que nosso amor ainda será correspondido. Coisas do coração, que nem sempre segue o que diz a sábia razão...
A propósito, recebi um e-mail de uma amiga muito querida, a mui conhecida L’Inconnue, que vive um dilema desses. Destaquei um pequeno trecho, com sua devida licença, pois é algo que certamente vai servir para muita gente que deve estar vivendo uma situação semelhante:
"Como dizer adeus a um ser tão especial...como dizer adeus a um ser que me comove tão profunda e intensamente na alma. Deveria ser proibido amar(sentimento) assim depois dos quarenta anos.... Penso que o ideal seria a gente apenas "ficar" meio assim que enamorada ou mais ou menos amiga, ou meio amante, sei lá! Mas amar com a entrega da alma,
(mesmo que lutando com o raciocínio e agindo com o tal para não deixar acontecer) é maldade, para pessoas da minha idade onde a paz deveria se instalar confortável numa amorzade tranquila!"
O que posso dizer a essa amiga, é que sinceramente espero que realmente consiga aliviar essa pressão interior, não por julgar já ter passado da idade, mas sim, por não existir a reciprocidade, pois é aí que mora o perigo. Amor unilateral sempre é triste. Mas não fique com a idéia de dar um adeus definitivo. Diga como se fosse um até breve, apenas diga para ele, e para você mesma, que apenas "vai dar um tempo", como fazem os adolescentes de juízo...
Até mesmo o adeus provocado pela morte de alguém querido, não é definitivo, pois mais cedo ou mais tarde vão se ver novamente, mesmo que em outro plano. Pense assim...
Em casos semelhantes, essa é a melhor política, já que um adeus radical, definitivo, sempre será mais difícil de assimilar, pois implicará naquela frustrante sensação de perda, ao passo que um afastamento temporário será mais facilmente aceito por nosso raciocínio, e poderá inclusive ser encaminhado para essa amorzade mais facilmente administrável, ou então para um esquecimento mais suave.
Podemos igualmente considerar que, como o contato não será totalmente cortado, sempre haverá a possibilidade de uma mudança de sentimentos do objeto de seus sonhos. Não se diz que "a esperança é a última que morre?"
O fator idade nada tem a ver com o amor. Para amar, basta estar vivo, tenhamos 8 ou 80 anos. Apenas existem diferentes maneiras de amar. E a amorzade é uma delas, que poderá ser mais bem aceita por alguma pessoa mais recalcitrante que, embora queira amar, pode estar vivendo um medo interior de se envolver em algum compromisso. Não podemos nos esquecer de que após uma certa vivência, experiências passadas sempre poderão influenciar na escolha de novos rumos. Esse fator sim, tem a ver com a idade, com o que já se viveu, que pode estar causando uma fuga ao amor que poderia viver. O medo de sofrer novamente, provocando um sofrimento atual. Coisas de algo escondido num cantinho de nosso cérebro.
Simplesmente o medo de assumir um novo compromisso. E se o relacionamento for levado mais para o lado da amizade, poderá ser muito melhor vivenciado, e sempre existirá a possibilidade de
um novo encaminhamento para a vida futura.
Há que saber dizer um adeus. Mesmo para nosso interior, pois sempre será traumático assimilar totalmente a idéia de um esquecimento definitivo. Isso só acontecerá se dessa relação não houver nada de bom. Se houve muito sofrimento, ou se sequer a ideia de uma amizade pode ser aceita... Nesse caso cabe um adeus definitivo, e um esquecimento total. Mas se houve momentos bons, ou melhor, se o existe um clima amigo, então o melhor é “dar um tempo” mesmo.
É melhor ter um “amor amigo”, do que um “amor antigo”.
E com toda a amizade do mundo, desejo a todos UM LINDO DIA.

Feliz Natal.....

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

DESENVOLVENDO NOSSO PENSAMENTO POSITIVO


Para melhor viver, devemos saber desenvolver o lado positivo de nosso pensamento, e para tanto, é necessário entender como pensar positivamente. Muitos dirão que é fácil falar disso, mas faze-lo é que complica tudo.
Contudo, é mais fácil ainda praticar o tal do pensamento positivo, do que explicá-lo. Basta saber não ser negativo. Basta não enfocar as coisas sob um ângulo pessimista, e assim, procurando descobrir o lado positivo que existe quando não vemos nossos objetivos se concretizando, nunca nos esquecendo de que tudo que nos acontece sempre pode ser visto por dois ângulos pelo menos. Um, sabendo ver o lado bom, e outro, entregando-se ao lado mau, que só faz mal.
Precisamos pensar positivamente para conseguir as coisas. Realmente, se queremos chegar a algum objetivo, temos que encarar as coisas positivamente, mas temos também que encará-la realisticamente, examinando bem todas as possibilidades, tendo noção do que poderá atrapalhar.
Só o pensamento positivo não é garantia de êxito. Claro que ajuda, pois se vamos começar algo com um pensamento negativo, as possibilidades de êxito se reduzirão bastante. Se olharmos aquilo que queremos ou precisamos fazer, sacudindo a cabeça, dizendo "não vai dar certo", vai ser dificil conseguir faze-lo.
Parece bobagem, mas a maneira como os problemas são encarados, podem ou não, facilitar sua solução. Se ao nos defrontarmos com uma dificuldade a julgarmos de solução impossível, vai ser difícil enxergar uma solução, por vezes óbvia.
A melhor coisa que existe é procurar sempre enxergar o lado positivo das coisas, pois tudo o que acontece de bom é sempre bem aceito. Por outro lado, quando acontece algo desagradável, a tendência natural é sempre lamentar o ocorrido. Pois bem, vejam por outro lado, que, se algo não deu certo, tal fato negativo, poderia ter acarretado piores consequencias do que realmente ocorreu, e basta ver os exemplos abaixo:
1-Você deu uma batida com o carro, amassou bastante, mas você não se machucou. Ao invés de lamentar o "azar", pense que foi sorte você não se ter machucado, certo?
2-Ao se levantar, escorregou e quebrou o braço direito, baita azar, mas, já pensou, se tivesse quebrado os dois? Seria bem pior...
3-Caramba, quebrar o braço, bater o carro... É muita coisa, muito azar, mas, você ainda está vivo...QUE BOM!
4-Quer dizer, se após acontecer um infortúnio, você ainda conseguir reclamar ou lamentar, é que a coisa não foi tão feia assim... Concorda?
Antes de começar, há que se analisar as possibilidades e, se chegarmos à conclusão de que tudo vai depender de um esforço extra, aí sim, entra o pensamento positivo, aí sim, temos que ir à luta, despendendo aquele algo mais que poderá nos levar ao sucesso.
É nessas circunstâncias que o pensamento positivo ajuda, e muito.
De qualquer maneira, crianças, o pessimismo não está com nada, só atrapalha. Aquela história de imaginar que não vai dar certo, sempre complica. Mesmo que as coisas não corram conforme o esperado, sempre é melhor ter que se arrepender por algo que foi tentado e não foi conseguido, do que se arrepender depois, por sequer ter tentado.
Já passei pelas duas sensações, e a segunda é bem mais desagradável, pois ficará para sempre aquela idéia de que se eu tivesse tentado, teria dado certo. E essa idéia do teria, é chata demais.
Bem, tentei falar positivamente sobre o tema. Se por acaso não consegui convencê-los, pelo menos tentei... Mas que, na verdade, o lado positivo das coisas é mais simpático do que o negativo, isso ninguém pode discutir.
Com essa idéia positiva, vamos esperar ter hoje UM LINDO DIA.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Papai Noel existe sim................

Concordo que existem muitas controvérsias, mas, após profunda meditação, cheguei à sábia e definitiva conclusão de que o Papai Noel é muito real, e existe. Ele existe, o que não pode existir é dúvidas a esse respeito. Vamos respeitar o bom velhinho.
E ele existe de verdade. Mesmo. Só que não é lá na fria Laponia que ele tem sua morada. Na verdade verdadeira, ele vive dentro de cada um de nós. Existe em nosso pensamento, em nosso cotidiano, em cada ação que fazemos para nós e para outros que estão por perto também, portanto, depende de nós faze-lo o bom velhinho. Ou não.
Ele permanece em estado latente, apenas nos observando. Procura saber se realmente cumprimos as tradicionais promessas "de fim de ano", aquelas coisas todas que prometemos intimamente apenas, porque se não as cumprirmos, ninguém poderá cobrá-las, e verdade seja dita, quase nunca cumprimos, apesar de não sermos políticos. Mas nosso Papai Noel interior a tudo observa, e poderá nos deixar sem presentes no ano que vem. Então vamos procurar cumpri-las, principalmente aquelas que são voltadas para o bem. Por exemplo, xingar a mãe do chefe, não vale...
Esse nosso Papai Noel não escolhe presentes, ele se faz presente.
O maior presente que se pode receber desse nosso Papai Noel é o prazer de chegar ao final do ano e ver o quanto progredimos como pessoa, o quanto de amizades conseguimos acumular, o que conseguimos construir de bom e de útil, para nós e para os que nos cercam, o quanto investimos para melhoria de nossa qualidade de vida e o quanto fomos importantes pra mudar o mundo através de nossas próprias mudanças.
Se novas amizades fizemos, se conseguimos manter as antigas, se não fizemos intrigas, se não procuramos prejudicar ninguém, coisas assim, difíceis de se admitir, mas que nosso Papai Noel sabe. Ele nos coloca sempre sob as câmeras de seu Big Brother Natalino.
Tudo isto se torna claro, porque tudo aquilo que fazemos, pensamos e agimos envolve outras pessoas que poderão se basear em nossos atos, e assim, sempre devemos ter cuidado para apenas exercer boas influencias.
O nosso Papai Noel é esse que está dentro de nós, sendo ele que faz mover o sentimento da realização de nossos objetivos e nossos sonhos, sejam os pessoais, sejam os comuns.
Ele se apresenta como o bom velhinho, quando procuramos mante-lo presente num beijo, num abraço fraterno, num aperto de mão, num olhar carinhoso, num sorriso, numa brincadeira, naquilo que de bom e útil fizermos. Mas quando queremos fazer o mal, ele fica mau de verdade.
O sentimento de "Papai Noel" é a esperança que está naquele idoso hospitalizado, que foi abandonado por seus filhos, está no sonho daquela criança que sente frio e fome na Noite de Natal, está presente naquela mãe que sofre por saber que seu filho é um viciado. É a eterna esperança de que algo de bom vai acontecer.
Acontece que este Papai Noel não está longe, pois ele está presente em todos aqueles que acreditam poder mudar o mundo a partir de seus atos. Ele sem duvida está presente quando sonhamos em realizar os nossos sonhos, e os alheios também. Ele está presente quando nos reunimos com parentes e amigos, e erguemos um brinde pela Paz.
Esse é o Nosso Papai Noel, em quem todos devemos e podemos acreditar, e devemos prestigiar, fazendo assim, UM LINDO DIA PARA UM FELIZ NATAL.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

FALANDO SOBRE FELICIDADE

Eis um assunto sobre o qual sempre é bom falar, embora sobre felicidade, pouco há que se dizer, mesmo que sobre felicidade... Esse tema já foi cantado em música, em prosa ou em verso. Todos conhecem e sabem dizer como ser felizes, mas poucos conseguem sê-lo.
Na realidade, o que falta para saber ser feliz, é ter consciência de que a conditio sine qua non para conseguir esse objetivo, é estar em paz consigo mesmo.
Ninguém que se sinta atormentado por algum problema, poderá sentir-se realmente feliz.
Poderão argumentar então, que ninguém poderá ser feliz, pois não existe pessoa no mundo que não tenha algum problema, por menor que seja.
Concordo que problemas todos tem, contudo, o que difere de pessoa para pessoa, é a maneira de encarar esses problemas, pois temos que os procurar resolver, tendo a cabeça fria, mantendo tudo sob controle, sem nos atormentar sobre como obter essa solução, mesmo que a coisa aparente estar feia demais, pois assim, além de facilitar uma possível solução, não estragará nosso dia, mantendo nosso ânimo sob controle.
Não podemos permitir que o problema fique maior do que realmente é.
Claro que não é fácil chegar a esse ponto de equilíbrio, pois se o fosse, a vida não teria graça, já que todos seriamos felizes, e a busca estaria encerrada, além do que, nossa vida não teria muita finalidade, pois todos estando felizes e satisfeitos, ninguém precisaria lutar por nada na vida. Daí, pode-se deduzir que a vida no tão decantado Shangri-lá, seria um porre total...
O verdadeiro prazer na vida é essa eterna busca pela felicidade, com cada qual a buscando por seus próprios meios, cada qual seguindo um ideal de vida, cada qual procurando a melhor maneira de viver, ou como se diz no interior, "cada quar com seu saraquar.."
Alguns mais ambiciosos, têm mais dificuldade em chegar em seus reais objetivos, pois sempre estarão procurando chegar mais alto. Jamais estarão satisfeitos, não se permitindo chegar a essa felicidade, por não conseguirem atingir sua paz interior.
Outros, desprovidos de ambição, igualmente não se sentem felizes com o que tem, pois em seu íntimo querem mais, apenas lhes falta o espírito de luta, a vontade de partir em busca de seus objetivos. Acomodam-se, mas ficam invejando aqueles que subiram. Também não conseguem sua paz interior, pois se sentem frustrados com o que conseguiram da vida. Esquecem de que não tiveram foi decisão para tentar algo mais.
O ideal, é o ponto de equilíbrio entre ambos. É saber dosar suas ambições dentro de suas possibilidades, ou dentro de suas reais necessidades. É traçar objetivos coerentes, e saber desfrutar a vida quando tal objetivo for alcançado, sem aquele desejo de ter sempre mais, a cada degrau subido. É saber aproveitar a vida, procurando então realizar algum sonho que estava lá no fundinho do baú, atingindo assim o ponto de felicidade que lhe permita olhar no espelho, e dizer que ama profundamente quem está diante de si, porque é uma pessoa que conseguiu superar os maiores obstáculos que teve na vida, sem jamais perder o ânimo, que soube passar pela vida sempre tratando as pessoas com consideração e amizade, sem olhar para posição social de quem quer que fosse.
Enfim, alguém que soube viver e que não foi apenas mais um que passou pela vida, mas que saberá deixar marcas de amizade em sua trajetória.
Pode não ser fácil ser feliz, mas fácil será sentir-se feliz, basta que saiba amar-se, que saiba amar a outrem, e, principalmente, que saiba ser amado. Que saiba respeitar e fazer-se respeitar. Que saiba ser amigo, que saiba ter amigos, que mereça receber amizade de alguém.
Que não deseje o mal de ninguém, e que não faça ninguém lhe desejar mal. Saber respeitar quem dele não gostar, bem como saber respeitar a quem não gostar. Não se pode querer unanimidade. Saber entender que ninguém é dono da verdade. Na verdade, cada qual tem a sua verdade. São pontos de vista que devemos observar, se quisermos que os nossos também o sejam.
Não é fácil, nem é difícil... Basta querer realmente... E um bom início, sempre será tendo UM LINDO DIA Abraços...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

ENCONTRO DE ALMAS QUE SE AMAM

Olá tudo bem ................................

Nem todos acreditam que podem existir almas que se amem, que dirá de um encontro entre elas, sem que os corpos se vejam, se toquem. Mas esse amor etéreo, claro que pode existir, desde que se saiba vive-lo.
Não estou falando de fantasmas que eventualmente tenham um relacionamento, digamos fantasmagórico, mas sim de pessoas que se amam mesmo sem se verem. Pessoas vivas portanto. Almas que já se conhecem e se reencontram. Almas que se conheceram em outras passagens. Pode até inexistir um conhecimento físico, mas as almas se amam.
Este tipo de amor assim etéreo, sempre aconteceu. Antigamente, eram cartas de amor, romances, poemas, que despertavam castas paixões à distancia. Depois a coisa evoluiu para o telefone. Quantos romances de amor começaram apenas com o ouvir da voz de alguém. Não se sabia porque, mas aquela voz mexia com o interior, despertando sensações estranhas.
Como com os amores surgidos por cartas, ou por poemas jogados pela janela, também os romances telefônicos nem sempre tinham seguimento após o conhecimento físico, que muitas vezes era frustrante.
Não havia muito tempo para que as almas se conhecessem, porque geralmente eram romances a curta distancia, o que possibilitava um conhecimento físico rápido. Após algumas conversas, marcava-se um encontro, que poderia ou não "render". Mas não havia muito entendimento "anímico". Era a voz, aquele timbre especial e depois o encontro que nem sempre dava o retorno ideal. As almas buscavam-se mas não se encontravam. Ou então, esse encontro bem tramado pode marcar um amor completo e total. As almas apressaram o conhecimento, e depois "se apresentaram".
Contudo, eis que surge a Internet, possibilitando um contato imediato e "quase" barato a longa distancia.
E essa distancia que existe, é que possibilita um conhecimento mais profundo entre as almas, já que o conhecimento físico é bem mais complicado. Por vezes exige grandes viagens, que nem sempre são possiveis, por fatores vários.
Existe a facilidade de fotos e webcam, mas isso se por um lado possibilita que os parceiros conheçam, mais ou menos, o aspecto físico, não existe o contato, que poderá determinar se as almas acertaram a escolha.
E esse amor entre as almas, geralmente acontece sem que possamos prevê-lo. Não o estamos procurando, e sequer "pedindo" algum encontro, e acaba acontecendo quando menos esperamos.
Começamos, por vezes acidentalmente uma troca de emails, e terminamos por descobrir afinidades inesperadas.
Para que esse amor entre almas frutifique, é preciso que exista uma doação de sentimentos, que haja sinceridade nas conversas, que as almas se abram e se exponham. Que se conheçam realmente, enfim.
Não importa a distancia entre os corpos, se houver esse entendimento anímico. Pode ser considerado algo como um resgate entre os apaixonados. Um resgate de suas almas. Um resgate de um amor não vivido em sua plenitude em outras vidas.
Por vezes, não deve haver o encontro físico, que poderia por fim ao sentimento surgido entre as almas.
Por vezes, contudo, encontra-se a autentica "alma gêmea", que poderá compartilhar o futuro, físico e alma.
Quando surge esse amor, o desejo, o sexo, podem ser relegados a plano secundário, pois o que conta, é a afinidade surgida entre ambos, é o simples sentir da presença do ser amado dentro do coração. Essas almas acabam "precisando" uma da outra, se interdependem para serem felizes.
E esse amor quando surge assim, forte, intenso, nem o tempo consegue apagar, e muito menos a distancia.
Afinal, é um amor que vem de longe. Não foi vivido em plenitude, mas as almas souberam se encontrar para completar esse amor.
E vivendo esse amor, ou um amor "de fato", sempre fica mais fácil ter
UM LINDO DIA.
Abraços.....

domingo, 20 de dezembro de 2009

Planos

Bom estamos ae de volta é claro com novidades ,bem pessoal tem coisa que aconteçe na vida da gente sem menos esperar entra ,explora o sentimento que a tempo tava guardado.
Deixa falar mais desse assunto tinha maior tempão que queria fica só quem acompanha esse blog sabe falei que não tava com cabeça pra ter ninguém nem esperava pois o ano já tava na reta final deixei esse lado amoroso para o ano que vem chegando .....pois não é que façamos planos e planos e acabam dando tudo ao contrário do que imaginava tá entrando uma pessoa na minha vida que esta explorando mexendo comigo nem mim imaginava em estar com ela mais valeu apena esperar abraços... domingão só descanço rsrs

domingo, 13 de dezembro de 2009

Final de Ano Correria...


Ei como que vão as coisas galera estou um pouco sumido devido final de Ano ser correria mais não abandonei o blog não ,tudo bem já já volto escrever falar o que penso ceder uma experiência minha tudo bem Abraços é aprenda a olhar os quatro cantos da sua vida ,muitas são aquelas que só focam na frente na minha concepção temos que olhar sim para frente mais e os outros não interessa mais pra você?hummm
Depois falamos mais ,A galera na final de Ano nada mais que depois de passar um ano inteiro juntos e fotografar rsrs.............
Fui!!!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Tira isso de Você

Oi sempre dou um jeito de escrever eu acho a maneira mais correta de se auto avaliar primeiramente sempre converso com Deus,pois quem sou Eu sem Antes olhar para o Dia Acordar sem pedir Proteção,Força,Sabedoria,é acima de Tudo Certeza pra que posso dar continuidade na minha vida saiba que cada dia de nossas vidas é um Capítulo que cada minuto tem que ser uma Pagina virada ou uma historia digo isso pois é o melhor pensar assim sabe o porquê ?
Você vai ficar sofrendo besteira sua.
Pra que sofrer sabendo que o problema e muito menor pois Deus é Maior que tudo se não deu certo ainda não desista Fique firme Ele Vai mostrar o Caminho.
Bom pessoal depois a gente se fala mais Abraço

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Outro(Por wilian Lourenço Adaptado)

Essa semana meus ouvidos ficaram vibrando em excesso o pronome Ele. Ele isso, ele aquilo, etc e tal.

Não sei quantas vezes devo ter ficado apenas no meu tradicional hum-hum, ouvindo e me perguntando um coisa básica: “Quem é o outro?”

Parece que virou um sintoma ou, quem sabe, um mistério, quiçá um abismo irresistível. Vi nos filmes os olhares adolescentes como que a descobrir esse ser, um dia encantador, outro desapontador. Vi no olhar da esposa um vazio tentando encontrar um fio que fosse de uma meada qualquer para desnovelar o nó que se punha diante de sua mente ao constatar alguma coisa que não ressoava bem.

Ah! As ressonâncias... Que gongos são esses que tocam em nossos ouvidos e nos fazem ter aquele arrepio de algo desafinado como se nossa alma fosse um diapasão que sabe exatamente o tom da melodia das danças de uma relação harmoniosa?

Quanto mais o tempo passa, mais confirmo a hipótese que o outro é mesmo um infindável mistério. A maioria de nós se perde no labirinto quase que infinito da tentativa de desnudar o outro. Grande parte nem quer saber. Apenas se queda ali, prostrada, rendida a um outro tipo de encanto que fascinantemente a mantém refém de algo que quase nunca se revela.

As novelas gastam seu tempo de enredo sempre em torno de, mais uma vez, desvelar um outro, aqui, alhures. E as pessoas continuam nessa saga, com enredos repetidos milhares de vezes, e nada aprendem com os livros, as tantas narrativas já documentadas, as peças montadas, as histórias contadas, os ditos dos mais velhos experientes a aconselhar em vão. Sim, pois, parece, encontrar e desvendar o outro é tarefa única. Cada um vai um dia fazer sua jornada pessoal nesse ritual de passagem com altíssimo índice de reprovação.

Dia desses falei com um jovem rapaz que estava tentando se recuperar da primeira experiência de coração partido. Se referia a tal relação com desolo, como que a pedir que a nova experiência pudesse ser bem sucedida, como se isso tivesse uma medida padrão possível, e, uma vez aprendida, nada mais de dores e derrotas ou o sentimento de.

E o que mede mesmo isso? O que será que cada um de nós inventa sobre o outro e pendura numa lista invisível de possibilidades como um jogo de loteria que carrega o segredo dos números vencedores? Como se fosse apenas possível que fôssemos o sorteado vitorioso? Sim, por que o encantamento que tecemos em torno do outro, quando ousamos pensar e sentir que o conhecemos, nos traz aquela sensação de ter ganho na loteria. Na verdade, acertar os números é uma pequena metáfora diante dessa voluptuosa sensaçao de “eu o ganhei”. Mais sinalizando de fato que colocamos esse alguém em uma moldura preciosa e ali o temos, mais na nossa imaginaçao que na realidade.

Pois o tempo, esse predador de todas as ledas posses, trata de ir desfazendo nosso prêmio, ou melhor, trata de nos colocar contra o muro dos equívocos e revelar de forma contundente que é mais fácil reconhecer: “não sei quem é esse aí”. Agora ele é realmente promovido a esse outro. Se nos propusermos a vasculhar o caderno da memória e das vivências, depois de termos passado quase que timidamente pela canção "Eu sou a outra na vida dele", percebemos de fato que, quando somos o outro, parece incomodar menos do que quando alguém se torna “aquele outro”.

O atestado de ignoro sua existêcia, um pedaço de papel invisível pra muitos, mas muito claro para quem o carrega na carteira como um documento ou um diploma na parede, inaugura uma coleçao diferente: a coleção de nossas perdas. E, catastróficamente, ele vira “falecido”, inimigo mortal, extraterrestre, excomungado... para não desfilar outros nomes mais usuais. Tudo isso guardado muito perto do escaninho da ignorância. Ali, bem ali naquele cantinho da mente ficam arquivadas as perdas não contabilizáveis. E o outro vai para lá. Com certeza.

Aceitamos perder na loteria, quase que naturalmente. Aceitamos perder o ônibus ou o táxi no dia de chuva. Lutamos para nao sofrermos com a perda de aplicações ou até mesmo de um telefone celular. Mas perder aquele que “foi nosso”, ah!, isso jamais. Pois exigiria um enorme estudo de nossa incapacidade de decifrar o outro.

Se não me sei, como saber quem es tu? E é nessa dança que a vida parece seguir. Imagine países densamente povoados como a China ou o Japão. Não dá pra viver sem o outro por que milhares deles fazem parte de nosso passo.

Agora saltando para um deserto, sim, aquela paisagem com dunas de areias, pouco habitadas de humanos onde alguém é algo raro. Como é o outro nessa área? Quem é o vizinho daquela fazenda lá longe?

Me dou conta que estou num prédio cheio de gaiolinhas e nada sei sobre os outros moradores. Nem eles de mim. Não, não chamo a isso solidão. Solidão é aquela sensação esquisita quando quem costuma dormir ao seu lado, um dia, ao virar de lado se torna um estranho. E nesse momento cru, constatar isso é quase cruel. Faz parte dos mistérios entre eu e o outro. Ou não? Fica registrado em algum cluster quase que de forma indelével, que não há reparo possível para essa descoberta. Eu acho que conheço o outro. Ele, não sei se me descobriu ou se encantou com algo que jamais saberei. E daí? Constatar que ele virou um estranho é no mínimo complicado de encarar. Como ficar com um estranho? O que fazer com a descoberta que ele não é quem eu pensava que fosse?

Inventamos ditados fatais como “cristal quebrado não se emenda” e ficamos com esse tipo de crença a guiar o sinal do abismo onde não queremos cair, ou a armadilha onde jamais poremos o pé. Mas a vida mostra que não é assim. Afinal, nossa percepção é quase sempre falha e mutável, e, evidentemente, nossa visão de tudo também.

Só não sei de onde vem o absolutismo de nossa percepção infalível, quase sempre usada com rigor nos depoimentos e posta a prova nos tribunais — esse espetáculo ainda vigente pra promover nossas fraquezas e escorregadas diante da lei dos homens.

Quantas gerações, quantas tropeçadas, quantas cabeças quebradas, quantos corações doídos, apenas pra um dia podermos ver que o outro, por vezes um suspeito, por vezes uma testemunha, por tantas outras apenas um passante, é exatamente como nós: mortal e falivel em suas crenças, percepçöes, atitudes e falas. Ainda assim, um bom exercício para o orgulho, a vaidade, o sonho e a desilusão. Enquanto ainda investimos em imagens, ícones vários, aparências fabricadas e tantos espelhos que só possam refletir nosso brilho e não sobra território para a exposição do ser.

Esse, sem rótulos, sem etiquetas e na maioria das vezes anônimo, só mostra sua face em pequenos intervalos de silêncio, pura contemplação, e nenhum juízo. Levamos anos, talvez vidas, pra descobrir de forma simples que o outro é um conjugado de nós mesmos. E tudo isso apenas pra se saber onde por o próprio eu. Onde mesmo?

Coube muito bem aqui, no travesseiro, segundos antes de apagar a luz desse corredor cheio de pensamentos, e se dissolver com o sono.
Veleu...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Você sabe O que é isso(Por Wilian Lourenço)

Todos sabem que o Brasil é conhecido por ter três coisas excelentes: futebol, samba e parlamentares.

É, resto do mundo, pode ficar com inveja, eu deixo. Fazer o quê? Somos um povo privilegiado. Hoje não falo do futebol nem do samba. Quero falar apenas dos notáveis parlamentares que você pode ter a honra chamar de seus.

Não falo dos federais. Esses são sublimes, ninguém discute. Mas não menos brilhantes são os admiráveis membros de uma câmara municipal no interior do Rio Grande do Norte. Todo mundo sabe que lá não há problemas, imagina. Os serviços públicos funcionam muito bem, não há corrupção, não falta remédio nem nada. Igualzinho ao resto do país.

Pois bem, nesta Suécia tropical, faltando o que fazer, os nobres vereadores resolveram inovar. Querem instituir o teste da goma. O leitor não sabe o que é isso? Bem, vamos lá. Hoje em dia é preciso explicar tudo.

Disseram que um dos vereadores era gay. Este, acusado, levou o assunto ao plenário. Seus colegas de partido (partido político, não pense bobagem) apoiaram o vereador chamado de gay, e tanto apoiaram que um deles, em aparte, sugeriu que o vereador fosse encaminhado ao ITEP (também não sei o que é), em Natal, para que fosse submetido a um "exame de conjunção carnal via reto", para provar que não tem nenhuma "prega quebrada".

Depois de feito o exame, sugeriram os colegas, ele, o acusado, processaria o radialista que o acusou. Mas houve outro aparte. Um vereador, do mesmo partido, não deixou por menos: sugeriu que a medida fosse geral, para todos os vereadores. Aí o barulho foi grande. A maioria dos vereadores não quis passar pelo teste da goma.

O vereador acusado disse que ia, que por ele tudo bem, desde que seus colegas também fossem. Aliás, não só os colegas, os radialistas dos programas policiais também, principalmente o que o acusou.

Muito bom! Eu sou fã do parlamento brasileiro. E ainda existe quem fale mal, veja só. O mundo é injusto, o mundo é perverso, é muito triste, os talentos não são reconhecidos mais. O pior de tudo: o brasileiro, esse povinho ingrato, não sabe valorizar os admiráveis parlamentares que tem.
Até Mais Abraçoo.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Broxas


Não precisava de muita coisa pra ficar a postos — se é que vocês me entendem. Tem gente que precisa de um bocado de estimulação, tentando pegar carona no ato alheio. Comigo não. Se está na hora, eu boto o time em campo e mãos à obra. Não que eu faça automaticamente, burocraticamente, feito quem bate ponto ou cumpre meta de desempenho. Nada disso. Faço por prazer, puro prazer. Fazer sem prazer é feito comer bombom com papel, e não estou me referindo a camisinha. É bom se precaver, tomar cuidado com o que vai daqui pra lá e com o que vem de lá pra cá, embora pensar nisso seja um pouco broxante. Será que foi isso: a expectativa, a vontade de agradar, a ansiedade de, talvez, não satisfazer? Nessas horas, é melhor deixar de lado o pensamento e ir com a emoção. Tudo bem, emocionalmente a gente está sujeito a exagerar, pegar pesado, ferir, ofender, mas o outro não é mais o mesmo, hoje reclama mais da escassez do que do excesso. Claro que todo mundo quer flores, mas, se faltar flor, é bom que tenha pelo menos um tapa na cara. Emoção forte parece ser a droga mais automedicada pelos anestesiados em geral — todos querem qualquer coisa que drible a mesmice. Surpresa, então, é fundamental. Se não maravilhar o outro, prepare-se para a insatisfação, para as cobranças: "Por que você não... isso? Por que você não... aquilo? Você deveria... Da próxima vez... Se você não..., então eu... Tá pensando que eu sou o quê? Você não é mais o mesmo de quando lhe conheci." É broxante ouvir — até pensar em ouvir — essas coisas. "Não vem com desculpa..." Tudo bem, tudo bem, sem desculpas, admito, falhei, mas foi a primeira vez, pega leve, sou réu primário. Nunca me aconteceu antes. Eu juro. Fiquei sem inspiração. Só consegui dar essa — crônica — rapidinha

Eu é Shakal Meu Dog Abraços.....

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pois, desejo primeiro que você ame e que amando, também seja amado,
E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos e que, mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis,
E que em pelo menos um deles você possa confiar, que confiando, não duvide de sua confiança.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos, nem poucos,
mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiadamente seguro.

Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituivelmente útil, mas razoavelmente útil.
E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que essa tolerância, não se transform em aplauso nem em permissividade,
Para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.

Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que, sendo velho, não se dedique a desesperar.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor
E é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.

Desejo, por sinal, que você seja triste, mas não o ano todo, nem em um mês e muito menos numa semana,
Mas apenas por um dia. Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom,
o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra, com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo,
Talvez agora mesmo, mas se for impossível, amanhã de manhã, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes,
E que estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.
E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.

Desejo ainda que você afague um gato, que alimento um cão e ouça pelo menos um joão-de-barro erguer
triunfante o seu canto matinal;
Porque assim você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente, por mais ridícula que seja, e acompanhe o seu crescimento dia-a-dia,
para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático.
E que, pelo menos uma vez por ano, você ponha uma porção dele na sua frente e diga:
"Isso é meu". Só para que fique bem claro quem é dono de quem.

Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal,
não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.
Mas que esse frugalismo não impeça você de abusar quando o abuso se impõe.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você,
Mas que, se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.

Desejo, por fim, que sendo mulher, você tenha um bom homem,
E que sendo homem, tenha uma boa mulher.
E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez,
E novamente, de agora até o próximo ano acabar,
E que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda tenham amor para recomeçar.

E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Abração

domingo, 22 de novembro de 2009

VIDA MODERNA



Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observava um pequeno barco de pesca que atracava nesse momento trazendo um único pescador. No barco vários grandes atuns.

O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para pescá-los.

- Pouco tempo – respondeu o mexicano.

Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.

O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de sua família.

O americano voltou à carga:

- Mas o que é que você faz com o resto de seu tempo?

O mexicano respondeu:

- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, tiro a siesta com minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho, toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, señor.

O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:

- Eu sou formado em administração em Harvard e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia imediatamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria sua empresa em expansão.

- Mas, señor, quanto tempo isso levaria? – pergunto o pescador.

- Quinze ou vinte anos – respondeu o americano.

- E depois, señor?

O americano riu e disse que essa seria a melhor parte:

- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.

- Milhões, señor? E depois?

- Depois – explicou o americano – você se aposentaria. Mudava para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com amigos....

sábado, 21 de novembro de 2009

Tempo para Deus

Oi, como você acordou esta manhã?
Eu vi você e esperei, pensando que você falaria comigo,
mesmo que fosse apenas umas poucas palavras,
querendo saber minha opinião sobre alguma coisa
ou mesmo me agradecendo por algo bom
que aconteceu em sua vida ontem.

Mas eu notei que você estava muito ocupado,
tentando encontrar uma roupa que ficasse boa em você
para ir para o trabalho.
Então, eu esperei outra vez.
Quando você correu pela casa, de um lado
pro outro já pronto, eu sabia.
Eu estava lá. Seriam certamente poucos
minutos para você parar e dizer alô,
mas você estava realmente muito ocupado.

Mas, por um momento, você pensou que tinha que
esperar 15 min e gastou este tempo apenas sentado
em uma cadeira, sem fazer nada. Estava apenas sentado.
Então eu vi você se mexer, rapidamente,
olhando para os seus, pés que se movimentavam,
e eu pensei que você queria falar comigo.
Mas você correu para o telefone e ligou para um amigo
para contar as últimas fofocas.
Eu vi você, quando você foi para o trabalho, e eu esperei, pacientemente, o dia inteiro.
Com todas as suas atividades, Eu achei que você estaria
realmente muito ocupado para dizer-se alguma coisa.
Eu notei que, antes do almoço, você olhou ao seu redor,
talvez você se sentiu sem jeito ou com vergonha de falar comigo.
Isto é, porque você não inclinou sua cabeça?
Você procurou observar 3 ou 4 mesas e notou alguns de
seus amigos falando comigo, brevemente, antes deles
começarem a comer, mas você não falou comigo. Tudo bem!

Ainda existe mais tempo, que sobrará hoje,
e eu tenho esperança que você ira falar comigo ainda,
mas você foi para casa e parecia que tinha muitas e
muitas coisas para fazer ainda hoje.

Depois de você ter terminado algumas delas,
você ligou a televisão.
Eu não sei se você gosta ou não de ver televisão,
mas apenas por estar lá assistindo, você gastou muito
do seu tempo, quase todo o seu tempo em frente da TV,
não pensando em nada mais, apenas curtindo o programa.

Eu esperei, pacientemente outra vez, enquanto
você estava assistindo TV e comendo a sua comida,
mas mais uma vez você não falou comigo!

Hora de ir para cama, hora de dormir....
Eu acho que você deve estar muito cansado.
Depois você disse boa noite para a sua família,
pulou na sua cama, caiu no sono e dormiu rapidamente.

Tudo bem, ok, porque talvez você não saiba que
eu sempre estou lá com você, sempre do seu lado.

Eu tenho muita paciência muito mais do que você pode imaginar.
Eu mesmo quero lhe ensinar como ser paciente com as
outras pessoas e como ser bom.
Eu amo tanto você que eu espero todos os dias,
eu espero por um sinal seu,
um simples inclinar de cabeça, uma oração,
um pensamento ou um agradecimento por parte de seu coração.

Sabe, é muito difícil, em uma conversa, só existir
um lado, só um conversar.

Bom, você vai se levantar outra vez para um novo dia,
e mais uma vez, e mais outra vez , e outra vez,
e serão muitas vezes ainda que eu estarei lá
talvez esperando por nada, mas com muito amor para você,
esperando que hoje você possa me dar alguma
atenção, um pouco de seu tempo.

Tenha um bom dia!
Seu sempre amigo,
Deus !!!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Deixe a raiva secar...

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.

No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.

Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.

Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.

Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:

"Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?

Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.

Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.

Mas a mãe, com muito carinho ponderou:

"- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou?

- Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.

- Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.

Logo depois alguém tocou a campainha.

Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.

Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:

"Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa."

"Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou."

E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.

Moral da História:

Nunca tome qualquer atitude com raiva.

A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.

Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil.

Lembre-se sempre:

Deixe a raiva secar!


Abraços recebida por e-mail

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


ARROGÂNCIA

O diálogo abaixo é verídico, e foi travado em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.
Os americanos começaram na maciota:

- Favor alterar seu curso 15 graus para norte
para evitar colisão com nossa embarcação.

Os canadenses responderam de pronto:
- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.

O americano ficou mordido:
- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana.
Repito, mude o SEU curso.

Mas o canadense insistiu:
- Não. Mude o SEU curso atual

O negócio começou a ficar feio. O capitão americano
berrou ao microfone:
- ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR
NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS
ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROYERS, TRÊS FRAGATAS E
NUMEROSOS NAVIOS DE SUPORTE. EU EXIJO QUE VOCÊS
MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE,
OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA
GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.

E o canadense respondeu:
- Aqui é um farol, câmbio!


Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos...
quantas vezes criticamos a ação dos outros,
quantas vezes exigimos mudanças de comportamento
nas pessoas que vivem perto de nós quando na verdade
nós é que deveríamos mudar o nosso rumo...

(enviado por Gervásio)brigadim abraços

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Paz

Ei gente como é bom ter vocês aqui mais Temos que ensinar a paz, porque a paz não se consegue com tratados, com convênios nem com documento algum, senão que a paz cada um devemos buscá-la dentro de nós mesmos. Educar as pessoas, instruí-las para que cada uma comece a buscar dentro de si a paz.

Não podemos conseguir a paz enquanto a pessoa esteja cheia de ambições, orgulho, querendo sobressair e se fazer sentir sobre os demais, como o mais poderoso.

Temos, como exemplo, os Estados Unidos, a Rússia, a Inglaterra e muitos outros que querem pela força dominar o mundo, apoderar-se. Por isso há guerras, porque um país, por pequeno que seja, se faz respeitar pelo invasor.

É até ridículo e vergonhoso ouvir aos grandes intelectuais falar de paz, sem terem eles um momento de paz dentro de si mesmos. Este tipo de ignorantes crê que a paz é conseguida com discursos e palavras rebuscadas em enciclopédias, dicionários, estando por dentro podres de orgulho, vinganças, medo; e o pior de tudo é que ignoram seu estado interior e se crêem super-homens.

Como querem os governos conseguir paz em seus países, exigindo maiores impostos, a despesa familiar subindo diariamente, as enfermidades avançando pela desnutrição do povo e, não obstante, a qualquer um que lhes reclame seus direitos, tratam-no de comunista, revoltoso, guerrilheiro. Com este disfarce tapam a boca do povo, para que todos tenham medo e não possam reclamar. E, se o fizerem, para isso estão os grupos secretos, para calá-los.

Assim é como se vê os assassinatos nos campos. Já não há quem cultive a terra com medo de ser assassinado com sua família. Mas, não obstante, enche-se-lhes a boca, falando de paz, democracia, e não sabem sequer o que é democracia e, se o sabem, calam-no.

Em todo país onde há monopólio de imprensa, onde ninguém pode falar pelo rádio ou por escrito, que democracia pode haver?

Estou demonstrando que democracia é uma palavra ou disfarce, para contentar o povo. Porém, se vamos aos fatos, demonstra-se o contrário, porque os fatos falam por si mesmos.

O povo, descontente pelas más administrações, confundido, sem ter a quem se queixar, porque os códigos e as leis favorecem à sem-vergonhice e ao que tenha dinheiro, ou porque pertença à determinado partido político, ou famílias intocáveis. Por isto se formam as guerrilhas, já que são o resultado da grande injustiça social e moral.

As pessoas sem nenhuma educação ou orientação crêem que o caminho correto é empunhar as armas e se lançar para reclamar seus direitos que por lei correspondem a cada cidadão, não tendo eles em conta que existe outro fator delicado e ao qual merece ser posto muita atenção, que é o comunismo internacional, sem saber sequer o que quer dizer comunista.

Toda família, grande ou pequena, rica ou pobre, e toda organização pode também ser chamada comunista, porque a palavra comunista bem de comunidade.

Todo lar e toda organização têm seu chefe. No lar é o pai de família, é ele quem distribui o dinheiro para satisfazer às necessidade nesse lar. Que é isto? Comunismo! Que é uma comunidade em miniatura, porém, o é.

O mal do comunismo internacional é o marxismo-leninismo, em que querem submeter a mente humana a seus caprichos ou ao ateísmo, que é a parte que converte em besta o ser humano. Porque, segundo ele, não existe Deus, nem as hierarquias divinas. Ou seja, que o planeta saiu do nada, segundo eles.

Esta lavagem cerebral fazem-na a cada candidato que estão conquistando para engrossar suas fileiras.

Com isto quero esclarecer os mal-entendidos que existem sobre o comunismo, separando o mal do bem e o bem do mal. Ou seja, que não podemos falar sobre o comunismo como coisa nociva. Podemos falar de nocivo do marxismo-leninismo, que quer acabar e negar a parte espiritual, a que cada ser humano tem direito para pensar e opinar.

Quando nós começamos a tirar os agregados psíquicos, vai chegando a paz gradualmente ao nosso coração, à nossa alma. E essa paz repercute em todas as pessoas que nos rodeiam e que, em realidade, anelam ter a paz. Também devemos compartilhar com eles este conhecimento, para benefício da humanidade.

A paz. Fala-se muita da paz. Porém, a paz fora de nós não é verdadeira. Conseguimo-la dentro de nós, se de verdade trabalhamos, tirando os agregados psíquicos, tais como o ódio, a vingança, cobiça, orgulho, etc, etc. Não existe outra fórmula que possa servir à humanidade.

Há muitas maneiras em que o Movimento Gnóstico pode ajudar a humanidade. Sei que nós, como primeira ordem, o que temos que semear é a paz, porque a paz é fundamental para evitar uma futura guerra mundial, a qual todos tememos.

Estes tratados de paz são muito bonitos. Porém, em realidade, a estamos buscando fora, exteriormente, quando a paz verdadeira e duradoura é a interior.

Se nós começamos a nos transformar psiquicamente, poderemos conseguir a paz. E o Movimento Gnóstico Cristão Universal ensina ao homem verdadeiramente que a paz não se consegue em livros ou em tratados; senão que todos temos que buscá-la dentro de nós mesmos, e ensinamos os métodos para que a pessoa comece a trabalhar sobre sua psique e vá mudando sua forma de viver, sua forma de atuar ante a sociedade e antes as leis de cada país. Ou seja, que este trabalho é muito duro, porque, em realidade, as pessoas têm muita preguiça de se meter e enfrentar o que o homem deve fazer, se é que verdadeiramente amamos a paz e a humanidade.

P – Em que consistem esses métodos para encontrar a paz?

Nós estudamos as diferentes dimensões, ou formas de expressão dos nossos próprios defeitos. Donde vêm, como atuam e como devem ser eliminados, para que uma pessoa possa transformar suas atuações antes os demais, ante os próprios governos, porque nós queremos cooperar com a tranqüilidade dos povos.

Que não nos tenham que levar presos, porque matamos, porque roubamos, ou porque somos traficantes de drogas, porque, tudo isso o sabemos, de onde vem e para onde vai e quais são os resultados. Então, nós ensinamos aos estudantes para que se disciplinem e comecem a eliminar aqueles defeitos que são os que nos fazem violar as leis do nosso país e as leis superiores, ou seja, leis cósmicas.

bjos.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Viver não doí

Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de novembro, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.

Abraços wilian.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

QUINDINS NA PORTARIA


OLÁ GENTE Estava lendo o novo livro do Paulo Hecker Filho, Fidelidades, onde, numa de suas prosas poéticas, ele conta que, antigamente, deixava bilhetes, livros e quindins na portaria do prédio de Mário Quintana: "Para estar ao lado sem pesar com a presença". Há outras histórias e poemas interessantes no livro, mas me detive nesta frase porque não pesar aos outros com nossa presença é um raro estalo de sensibilidade.

Para a maioria das pessoas, isso que chamo de um raro estalo de sensibilidade tem outro nome: frescura.

Afinal, todo mundo gosta de carinho, todo mundo quer ser visitado, ninguém pesa com sua presença num mundo já tão individualista e solitário.
Ah, pesa. Até mesmo uma relação íntima exige certos cuidados.

Eu bato na porta antes de entrar no quarto das minhas filhas e na de meu próprio quarto, se sei que está ocupado.
Eu pergunto para minha mãe se ela está livre antes de prosseguir com uma conversa por telefone.
Eu não faço visitas inesperadas a ninguém, a não ser em caso de urgência, mas até minhas urgências tive a sorte de que fossem delicadas.
Pessoas não ficam sentadas em seus sofás aguardando a chegada do Messias, o que dirá a do vizinho.
Pessoas estão jantando.
Pessoas estão preocupadas.
Pessoas estão com o seu blusão preferido, aquele meio sujo e rasgado, que elas só usam quando ninguém está vendo.
Pessoas estão chorando.
Pessoas estão assistindo a seu programa de tevê favorito.
Pessoas estão se amando.
Avise que está a caminho. Frescura, jura? Então tá, frescura, que seja.
Adoro e-mails justamente porque são sempre bem-vindos, e posso retribuí-los, sabendo que nada interromperei do lado de lá.
Sem falar que encurtam o caminho para a intimidade.
Dizemos pelo computador coisas que, face a face, seriam mais trabalhosas.
Por não ser ao vivo, perde o caráter afetivo?
Nem se discute que o encontro é sagrado.
Mas é possível estar ao lado de quem a gente gosta por outros meios.
Quando leio um livro indicado por uma amiga, fico mais próxima dela.
Quando mando flores, vou junto com o cartão.
Já visitei um pequeno lugarejo só para sentir o impacto que uma pessoa querida havia sentido, anos antes. Também é estar junto.
Sendo assim, bilhetes, e-mails, livros e quindins na portaria não é distância: é só um outro tipo de abraço.

domingo, 15 de novembro de 2009

NORMOSE?

Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?

Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.

A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.

Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

sábado, 14 de novembro de 2009

iNTIMIDADE

Houve um tempo, crianças, em que a gente não falava de sexo como quem fala de um pedaço de torta. Ninguém dizia Fulano comeu Beltrana, assim, com essa vulgaridade. Nada disso. Fulano tinha dormido com ela. Era este o verbo. O que os dois tinham feito antes de dormir, ou ao acordar, ficava subentendido. A informação era esta, dormiram juntos, ponto. Mesmo que eles não tivessem pregado o olho nem por um instante.

Lembrei desta expressão ao assistir Encontros e Desencontros. No filme, Bill Murray e Scarlett Johansson fazem o papel de dois americanos que hospedam-se no mesmo hotel em Tóquio e têm em comum a insônia e o estranhamento: estão perdidos no fuso horário, na cultura, no idioma, e precisando com urgência encontrar a si mesmos. Cruzam-se no bar. Gostam-se. Ajudam-se. E acabam dormindo juntos. Dormindo mesmo. Zzzzzzzzzzz.

A cena mostra ambos deitados na mesma cama, vestidos, conversando, quando começam a apagar lentamente, vencidos pelo cansaço. Antes de sucumbir ao mundo dos sonhos, ele ainda tem o impulso de tocar nela, que está ao seu lado, em posição fetal. Pousa, então, a mão no pé dela, que está descalço. E assim ficam os dois, de olhos fechados, capturados pelo sono, numa intimidade raramente mostrada no cinema.

Hoje, se você perguntar para qualquer pré-adolescente o que significa se divertir, ele dirá que é beijar muito. Fazer campeonato de quem pega mais. Beijar quatro, sete, treze. Quebram o próprio recorde e voltam pra casa sentindo um vazio estúpido, porque continuam sem a menor idéia do que seja um encontro de verdade, reconhecer-se em outra pessoa, amar alguém instintivamente, sem planejamento. Estão todos perdidos em Tóquio.

Intimidade é coisa rara e prescinde de instruções. As revistas podem até fazer testes do tipo: “descubra se vocês são íntimos, marque um xis na resposta certa”, mas nem perca seu tempo, a intimidade não se presta a fórmulas, não está relacionada a tempo de convívio, é muito mais uma comunhão instantânea e inexplicável. Intimidade é você se sentir tão à vontade com outra pessoa como se estivesse sozinho. É não precisar contemporizar, atuar, seduzir. É conseguir ir pra cama sem escovar os dentes, é esquecer de fechar as janelas, é compartilhar com alguém um estado de inconsciência. Dormir juntos é muito mais íntimo que sexo.

GENTE BJOS

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

pREFIRO A bALEIA

Ontem vi um outdoor da Runner, com a foto de uma moça de biquíni e a frase:
"Neste verão, qual você quer ser? Sereia ou Baleia?"

Respondo:

Baleias sempre estão cercadas de amigos.
Baleias têm vida sexual ativa, engravidam e têm filhotinhos fofos.
Baleias amamentam. Baleias nadam por aí, singrando os mares e conhecendo lugares legais como as banquisas de gelo da Antártida e os recifes de coral da Polinésia.
Baleias têm amigos golfinhos. Baleias comem camarão à beça.
Baleias esguicham água e brincam muito. Baleias cantam muito bem e têm até CDs gravados.
Baleias são enormes e quase não têm predadores naturais. Baleias são lindas e amadas.

Sereias não existem.
Se existissem viveriam em crise existencial:
"Sou um peixe ou um ser humano?"

Runner, querida, prefiro ser baleia !

BJOS...... DEIXA EU IR NESSA.....

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ATIRE A PRIMEIRA PEDRA

Quando tudo parecer caminhar errado, seja você a tentar o primeiro passo certo;
Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz,
traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;
Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso;
talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que
compreenda, de braços que confortem;

Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro
sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;
Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho,
seja o primeiro a ensinar, começando por aprender você mesmo,
corrigindo-se a si mesmo;
Quando alguém estiver angustiado à procura, consulte bem o que se passa,
talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja;
Daí, portanto, o seu deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar-se,
primeiro que pode ser o único e, mais sério ainda, talvez o último;
Quando a terra estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la;
quando a flor se sufocar na urze e no espinho,
que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga,
a afagar a pétala, a acariciar a flor;
Se a porta estiver fechada, de você venha a primeira chave;
Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção
e primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e não estiver cozido,
seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
Não atire a primeira pedra em quem erra.
De acusadores o mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro;
dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;
Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu;
sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido;
Seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém;
Quando tudo for espinho, atire a primeira flor;
seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta,
compreendendo que o perdão regenera,
que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita,
que o entendimento reconstrói.
Atire você, quando tudo for pedra,
a primeira e decisiva flor.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tiro Minhas Concluções

Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário.

Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.

Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz interior.

"Não podemos viver apenas para nós mesmos.
Mil fibras nos conectam com outras pessoas;

e por essas fibras nossas ações vão como causas

e voltam pra nós como efeitos."

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Aprendendo a Conversar Com Deus

ara conversar com Deus é preciso antes de tudo aprender a estar em silêncio.

Muitos se queixam que não conseguem ouvir a voz de Deus e, portanto, não há nenhum mistério.

Deus nos fala. Mas geralmente estamos tão preocupados em falar, falar e falar, que Ele simplesmente nos ouve. Se falamos o tempo todo, nada mais natural que ouvirmos o som da nossa própria voz. Enquanto nosso eu estiver dominando, só ouviremos a nós mesmos.

A maneira mais simples de orar é ficar em silêncio, colocar a alma de joelhos e esperar pacientemente que a presença de Deus se manifeste. E Ele vem sempre. Ele entra no nosso coração e quebranta nossas vidas. Quem teve essa experiência um dia nunca se esquecerá.

Nosso grande problema é chegar na presença de Deus para ouvir somente o que queremos. Geralmente quando chegamos a Ele para pedir alguma coisa, já temos a resposta do que queremos. Não pedimos que nos diga o que é melhor para nós, mas dizemos a Ele o que queremos e pedimos isso. É sempre nosso eu dominando, como se inversamente, fôssemos nós deuses e que Ele estivesse à disposição simplesmente para atender a nossos desejos. Mas Deus nos ama o suficiente para não nos dar tudo o que queremos, quando nos comportamos como crianças mimadas. Deus nos quer amadurecidos e prontos para a vida.

Quem é Deus e quem somos nós? Quem criou quem e quem conhece o coração de quem? Somos altivos e orgulhosos. Se Deus não nos fala é porque estamos sempre falando no lugar dEle.

Portanto, se quiser conversar com Deus, aprenda a estar em silêncio primeiro. Aprenda a ser humilde, aprenda a ouvir. E aprenda, principalmente, que Sua voz nos fala através de pessoas e de fatos e que nem sempre a solução que Ele encontra para os nossos problemas são as mesmas que impomos. Deus também diz "não" quando é disso que precisamos. Ele conhece nosso coração muito melhor que nós, pois vê dentro e vê nosso amanhã. Ele conhece nossos limites e nossas necessidades.

A bíblia nos dá este conselho: "quando quiser falar com Deus, entra em seu quarto e, em silêncio, ora ao Teu Pai."

Eis a sabedoria Divina, a chave do mistério e que nunca compreendemos. Mas ainda é tempo...

Encontramos no livro de Provérbios a seguinte frase:
"as palavras são prata, mas o silêncio vale ouro."

A voz do silêncio é a voz de Deus. E falar com Ele é um privilégio maravilhoso acessível a todos nós.

Abraçoooooo

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos,sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário,queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par e não como pares? Ter um parceiro constante, não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo a expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o
que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

domingo, 8 de novembro de 2009

A Porta do Lado

Olá gente querida ,Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a
gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos
que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos
mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.

E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na
garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de
simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua
vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a
abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de
algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos,
mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.

Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para
eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor
diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último
biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca
ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga
e não deixam barato.

Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente.
O mundo versus eles.

Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.
É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema
solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser
resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido
de desculpas, um deixar barato.

Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro
horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou
perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e
gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a
"porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.

Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do
bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros
dá errado."

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não
estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto,
sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente!

sábado, 7 de novembro de 2009

A Morte devagar(Por wilian Lourenço)

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.